No sábado, dia primeiro de outubro, fomos para o
centro comprar algumas coisinhas que faltavam (e nem compramos tudo), eu já
estava naquele estado de urgência de deixar tudo arrumadinho, mesmo sabendo que
podia demorar quase um mês ainda, mais três semanas até completar 42, quem sabe
até mais.
Durante as compras, respondi algumas vezes a
pergunta tradicional “É para quando?” com o meu também já tradicional “Qualquer
momento. Pode ser agora, ou para daqui três semanas. Agora é só esperar o
menino decidir”.
Foi por essas compras da manhã que achei que as
dores nas costas acompanhadas de contrações a tarde eram só cansaço. Achei que
eram as Braxton que me visitavam diariamente. O estranho mesmo era que primeiro
vinha a dor nas costas e depois as contrações, por isso, ainda nem tenho
certeza se eram mesmo contrações reais. Dormi um pouco durante a tarde para ver
se elas acalmavam. Acalmaram, não era o dia ainda.
Queríamos ir para algum lugar no domingo e o Alex
queria ligar para os amigos para marcarmos uma ida até uma cachoeira. Eu queria
visitar Oxum, senhora das águas doces, antes do pequeno chegar, já fazia um
tempo que queria isso.
Reclamei mais de uma vez com o Alex de acabar com o
crédito nos celulares (o meu e o dele – Fala muito! rs), e se precisássemos
ligar para a Patrícia (enfermeira obstetra) de madrugada? Ele ignorou essa
possibilidade e não deixou quase nada de crédito.
Quando fomos dormir já era tarde, não lembro
exatamente a hora. Como acontecia na maioria das noites de barrigão acordei de
madrugada, parecendo que não tinha dormido nada. Além da costumeira vontade de
fazer xixi, sentia também dor de barriga. Fui no banheiro e só consegui fazer
umas gotinhas, mas a vontade continuava, senti medo de ser a infecção de urina voltando.
Fiquei um pouco no banheiro, quase dormindo, depois voltei para cama. Mal
fechei os olhos e abri de novo, a dor tinha voltado.
Acho que foram umas três ou quatro idas ao banheiro
com a tal dor de barriga. Quando tentava deitar, além da dor de barriga vinha
uma nas costas que me impedia de ficar deitada.
Com tanto vai e volta, o sono já tinha sumido e eu
vi a hora, umas 4 horas da manhã. Até pensei que podia ser trabalho de parto,
mas pensei que era minha ansiedade falando mais alto. Não era, mais uma ida ao
banheiro e o tampão mucoso tinha começado a sair. Era trabalho de parto. Fiquei
tão feliz!
Benjamin ia mesmo chegar, tentei não pensar no
tempo que isso ia levar, porque podia ser logo ou não. Lembrei do que sempre lia nos relatos: tentar
dormir para encarar descansada todo o processo. Fui para cama e acordei o Alex:
“Lembra das aulas sobre o parto e tudo mais?”
“Uhum” – mais dormindo que acordado.
“Sabe o tampão mucoso?”
“Uhum”
“Então, saiu. Mas é só para você saber, volta a
dormir que vai demorar ainda”
Ele diz que não conseguiu dormir mais, mas eu tenho
certeza que ele cochilou bastantinho ainda rs. Tentei dormir também, mas
deitada a dor era muito ruim, eu me contorcia, sentia vontade de chorar, gemia.
Impossível ficar deitada.
Levantei e quando vinham as contrações eu me
apoiava nos móveis, ficava de cócoras e jogava o peso do corpo. Elas estavam
irregulares, às vezes 10 minutos, às vezes 15, às vezes duravam 30 segundos, as
vezes 40. Eu anotava a hora delas em um papel e o tempo que duravam.
Percebi que eu estava tensionando todo o corpo a
cada contração, e lembrei da Flávia dizendo que era justamente o que não devia
fazer, já que piorava a dor e depois, ficava toda dolorida. Tentei soltar o
corpo, me entregar as sensações, tinha que me concentrar para fazer isso.
Lembrei do que a Patrícia e a Flávia (doula) tinham
dito para ter certeza que era mesmo o trabalho de parto e contrações, entrar no
chuveiro quente e ficar por lá mais de uma hora. Fiz isso, e foi um alívio, a
água caindo nas costas ajudava e acho que espaçou um pouco as contrações, mas
elas não paravam.
Fiquei no chuveiro até não agüentar mais a água e
vesti um vestido coral que, depois, minha irmã contou que era a cor de Iansã,
orixá guerreira, que estávamos falando sobre no dia anterior.
Mandei uma mensagem para minha irmã se preparar que
o Benjamin estava chegando. Ela iria ficar em casa para fazer comida e ajudar
na parte prática da coisa
Passei o resto do tempo andando pela casa e usando
a bola suíça (aquela de pilates). As dores eram tranquilas quando eu ficava em
movimento, na maioria até conseguia falar e pensar em outras coisas, eu que
decidia prestar atenção nelas, sentir cada uma delas.
Umas seis horas o Alex levantou, quando ele viu o
papel com a anotação das contrações levou um susto, viu que fazia algumas horas
que tinha começado e perguntou se ia dar tempo das enfermeiras chegarem ou se
ele que ia ter que fazer o parto. Eu ri e lembrei que o processo era demorado,
que podia nascer só na segunda.
Ele ia pegar minha irmã, comprar o que ainda faltava
(absorvente para mim, plástico para cama, álcool 70% coisas assim), na padaria
e no supermercado, porque não tínhamos praticamente nada em casa. Por isso ele
ficou praticamente toda manhã fora.
Nisso, as contrações já tinham se tornado menos
espaçadas, cerca de cinco minutos, mas a duração continuava irregular. Liguei
para a Patrícia e falei o que estava acontecendo e a contagem de contrações,
perguntei se podia ser alarme falso e ela disse que já estava indo para minha
casa. Ah, e o crédito acabou no meio da ligação! rsrs
Eu continuei andando pela casa, usando a bola. Logo
o Alex deixou minha irmã que, se não me engano, foi lavar as fraldinhas de pano
que tínhamos comprado no dia anterior. Lembro de ter comentado com ela e que ia
ser desanimador se eu não tivesse dilatação ou tivesse muito pouco, mesmo não
tendo muita dor e estando tranqüilo.
A Patrícia e a Flávia vieram de São José dos Campos
e chegaram lá pelas 8h. Pouco depois de chegarem, a Patrícia já fez o toque e
ouviu o coraçãozinho do Benjamin. Depois de ouvir os batimentos, ela perguntou
se eu tinha comido e como não tinha, mandou que eu comesse de preferência um
chocolate. Na hora não me toquei, mas agora acredito que o batimento devia
estar meio baixo. Mas quando fez o toque, foi um susto bom, eu já estava com
cerca de 8 cm de dilatação! Até as duas se assustaram porque eu estava bem
tranqüila. E o bebê já estava encaixado e baixo.
Logo em seguida o Alex chegou da padaria e eu comi
qualquer coisa sem muita vontade. A Flávia então me mandou ir para o chuveiro
relaxar, que isso iria acelerar o processo. Enquanto isso o povo corria para
encher a banheira. Era meio estranho ver todo mundo trabalhando e correndo
enquanto eu não podia fazer muito mais que esperar e me concentrar no processo.
O cansaço começou a bater e tentei dormir encostada
na bola, enquanto isso a Patrícia massageava uma parte das minhas costas que
estava inchada, a área do osso sacro se não me engano. Não consegui dormir, mas
deu para descansar um pouco, consegui me voltar um pouco para dentro, encontrar
silêncio.
Em algum momento me perguntaram sobre a bolsa, se
tinha estourado, e eu disse que achava que não.
Contaram que era possível nascer sem estourar, mas que elas nunca tinham
visto, só ouvido falar. Chamava nascer empelicado. Minha irmã me lembrou que
naquela semana tinha comentado comigo sobre isso de um livro de História que
tinha lido, que na Itália quem nascia dessa forma era considerado um ‘benandanti’* e combatia os ‘malandantis’* através de viagem astral (tem uma foto da minha cara
quando ela me lembrou disso e eu falei algo como “É?” rsrs). Pensei que seria
uma bonita coisa para contar para o Benjamin se ele nascesse dessa forma.
Descansando entre as contrações. Com carinho da Flávia, Patrícia e Alex. |
Depois de muito trabalho duro de todos, a banheira
estava cheia, e as dores tinham começado a piorar. Quando entrei na água a
contração seguinte foi bem mais leve, o calor e o líquido ajudaram bastante e
consegui relaxar um pouco mais na água. Eu ainda conseguia conversar entre as
contrações. E sem mais panelas de água para levar o Alex se concentrou em
organizar as músicas que eu tinha separado para o parto. Zeca Baleiro, Alceu
Valença, Dona Zica, Lenine e Faun.
As dores voltaram a piorar, e pensando agora,
imagino que se estivesse fora da água seriam bem piores. O Alex ficou na borda
e quando vinha uma muito forte eu me apoiava nele, quando passava eu
aproveitava para respirar, descansar e pensar no bebê que estava por vir.
Durante as contrações eu ia mudando de posição até encontrar uma que diminuísse
a dor, e fazia as respirações que a Flávia ensinou nas aulas. Quando veio uma
mais forte, a respiração ficou mais forte e minha irmã disse “Grita aí”, e eu
gritei. Gritei alto, forte e esqueci da dor (Alex deve ter ficado surdo por uns
dias, foi bem na orelha dele). Parava para respirar e a dor voltava, era
preciso gritar.
Mais descanso. Mais carinho. |
Gritei tanto que os vizinhos vieram ver se estava
tudo bem, tínhamos nos mudado a pouco tempo e nem os conhecíamos. Era domingo
hora do almoço... rsrs. Minha irmã atendeu a porta e disse que estava tudo bem.
Achei que eles iam chamar a polícia e consegui rir.
A cada contração eu tentava lembrar que elas me
trariam meu filho, pensava no meu corpo se abrindo, no meu filho chegando...
tudo que me ensinaram, que aprendi, que li. Até que comecei a sentir vontade de
fazer força, de empurrar, mas não sabia se podia, tinha medo de fazer força
antes da hora, medo dessa vontade ser só de que tudo acabasse logo, queria
dormir.
Perguntei quando podia fazer força e a Patrícia e a
Flávia responderam que assim que eu sentisse vontade. Então, quando a vontade vinha,
fazia força, empurrava, mas tentava me concentrar para só fazer isso quando a
vontade fosse do meu corpo e não impulso do meu cansaço.
Eu podia sentir meu filho descendo pelo canal, era
uma sensação estranha e boa, me dizia que estava acabando. Coloquei a mão e
pude sentir, estava longe. Me perguntaram se o que eu sentia era meio liso,
era. Era a bolsa, ela não tinha estourado ainda.
Não sei quanto tempo durou esse período, mas sempre
que a contração passava eu tocava para ver onde estava a cabeça do Benjamin, às
vezes estava bem baixa e eu me animava achando que ia acabar logo, mas na
contração seguinte subia um pouco e eu me perguntava se ele ia mesmo nascer.
Parecia que nunca ia acabar, ele subiu e desceu algumas vezes.
A Kátia chegou já nesse finalzinho e trouxe uma
energia boa que se uniu a de todos os outros que já estavam lá. Eu achei que
não tinha conseguido me desligar durante o processo até comentei isso com a
Flávia dias depois, eu queria ter ido a partolândia, mas minha consciência sempre
esteve ali. Mas repensando hoje vejo que minha consciência estava mesmo ali,
mas ali em mim e no meu filho, e não ao redor. E isso só foi possível por
aquela energia, pelo silêncio respeitoso, pela paciência, pela confiança...
Eu perguntei o que acho que todas nós devemos
pensar em algum momento “Ele vai mesmo nascer? E se não nascer?”. Eu estava
cansada, meu filho parecia estar tão perto em uma contração, mas na próxima se
afastava. Não sei exatamente se isso era para ser assim ou se fui eu que atrasei
o processo.
Em um dos intervalos das contrações a Patrícia
tentou auscultar o coraçãozinho do pequeno, mas a minha posição (sentada com a
perna dobrada para trás), não permitia e fiquei de pé para ver se melhorava
para ela. Pareceu que era aquilo que faltava, que eu me levantasse. Antes que
ela conseguisse encontrar o coração veio uma contração, forte. Fiz força e ele
desceu. O círculo de fogo! Como doía aquilo, eu queria chorar, o Alex segurava
minhas mãos e eu gemia de dor.
Benjamin coroou, eu não vi na hora, mas nas fotos
deu para ver a bolsa d’agua, era meio verde e soube que isso era um pouco de
mecônio. Soube depois também que o Alex se preocupou com isso porque não tinha
ouvido quando falaram sobre. Acho que foram mais duas ou três contrações depois
disso, que ele nasceu por inteiro, a cabeça desceu e ao passar o ombro a bolsa
estourou. A Patrícia teve que ser rápida para ele não cair na água. rsrs
Esses últimos minutos foram os mais doloridos, mas
passaram rápido e logo aquele serzinho pequeno já tinha nascido. Me sentei na
banheira e ele veio para os meus braços, nasceu sem chorar, mas com os olhos
muito abertos e vivos e olhou direto para os meus olhos. Era lindo, perfeito!
Ele chorou logo em seguida de frio, enquanto eu
pingava de calor. Quando me levantei da banheira saiu muito sangue o que
preocupou mais uma vez o Alex e um pouco a mim, mas a equipe disse que era
normal e eu me sentia bem, só cansada.
Benjamin, horas depois de nascer. |
Fomos para cama nos esquentar e algum tempo depois
a placenta nasceu, uma sensação boa e até anestesiante. O cordão só foi cortado
quando parou de pulsar, ele mamou na primeira ou segunda hora de vida com ajuda
da Kátia e da Patrícia para acertar a pega, demorou um pouco para acertarmos,
mas mamou bem. Eu não tive lacerações.
E foi assim que Benjamin nasceu, às 13h17 do dia 2
de outubro de 2011, um domingo de sol com chuva no final da tarde (como eu
tinha pedido no dia anterior, que meu filho nascesse com chuva).
Agradecimentos
Ao Alex, por me acompanhar em uma Roda Bebedubem
mesmo achando, a principio, “coisa de índio”. Por se abrir para essa
possibilidade e perceber que era o melhor para mim e para o nosso filho e apoiar
minha decisão integralmente. Por ter estado ao meu lado durante o processo
todo, por ter segurado a minha mão, por ter me dado um olhar seguro e um
sorriso quando eu sentia meu corpo se despedaçar e minha alma se abrir. Por ser
tão contrário de mim, meu oposto, e ao mesmo tempo tão parecido... por tanta
coisa, que é melhor deixar para lá. (Além claro do fato de ‘ter me dado’ o
Benjamin rsrs)
A Flávia, a Patrícia, a Kátia e a Denise, que
trouxeram (e trazem) a possibilidade de um parto humanizado não só para mim,
mas para outras mães e bebês da região. Que permitem que esse ritual tão
importante na vida de uma mulher, de um bebê, de uma família não seja esquecido
e possa continuar acontecendo apesar das tantas dificuldades da nossa realidade
obstétrica e hospitalar. Por saberem estar presentes respeitando o tempo, o
corpo e a alma de cada mãe e filho. Por criarem um círculo mágico e sagrado a
cada parto, confiarem no poder de fêmea de cada uma de nós. É impossível
descrever em palavras o quanto essas mulheres mudaram a minha vida e mudam a de
tantas outras, elas permitiram que nascesse não só um bebê , mas a fêmea que sempre
senti e sonhei em mim: a felina silenciosa, a bruxa poderosa, a mãe paciente. (vou
parar de escrever porque esse relato já tá virando um livro).
A minha irmã, Michele, que foi presença fundamental
no nascimento do Benjamin e em sua primeira semana de vida. Que soube cuidar de
mim, para que eu pudesse cuidar do meu pequeno. Bruxa da cozinha, que trouxe
seus feitiços em forma de temperos e aromas para minha cozinha nos primeiros
dias e alimentou corpo e alma.
A minha mãe, Maria Alice, que entendeu que para eu
nascer mãe eu precisava me distanciar da condição de filha. Que mesmo achando
loucura aceitou (ou pelo menos fingiu bem rsrs) meu parto domiciliar e depois
ficou toda orgulhosa da minha força... rsrs. E que ainda hoje respeita meu
maternar, sempre dando suas colheradas e palpitadas (muito bem vindas por
sinal), mas sem impô-las.
Ao meu pai, Sinésio, que pode não ter entendido a
maioria das minhas decisões, que talvez não tenha aceitado o parto domiciliar nem
mesmo agora (rsrs), mas que as respeita. E que ainda não se deu conta que, se
eu trilhei todo esse caminho, lutando por ter algo tão diferente da maioria,
nadando contra a corrente, buscando informações a cada passo e tomando minhas
próprias decisões sem tutela médica ou familiar, foi pura e simplesmente porque
ele me ensinou a ser assim desde criança, nunca me dando uma resposta pronta,
me fazendo buscá-la. Nunca me “dando o peixe, mas ensinando sempre a pescar”.
A todas as pessoas, conhecidas ou não, que de alguma
forma fizeram parte desse processo todo. Seja nas listas, que mais li que
escrevi, nos relatos de parto que me deram força e me fizeram chorar e sorrir
ao mesmo tempo. Tanta gente que nem se deu conta do quanto me ajudou.
8 comentários:
Parabéns Ro pela sua coragem, força e determinação!.
Apesar de pequena vc é uma guerreira, me orgulho de ter uma amiga assim tão confiante e como já disse tão CORAJOSA!.
Ainda não conheci o Ben, mas não vejo a hora...
O texto está emocionante.. confesso que deixei cair umas lágrimas aqui..hehehe
Beijão e muita saudade.
Ju Alvarenga
Rô, juro que me emocionei com esse relato.
Linda a sua decisão, e tenho que confessar, como já cantou Maria Rita você é -mais macho que muito homem-
Eu invejo o Benjamin por ter nascido desta maneira, queria que minha mãe tivesse essa historia pra me contar.
Lindo também a força que você encontrou nos Orixás.
Parabéns ao Alex que também mostrou muita força tanto no parto quanto no apoio a esse.
Muita força e muita luz ao Ben que o Anjo de guarda dele seja muito, mas muito iluminado e forte, para que esse menino possa ser forte e muito sapeca, que ele aproveite todas as fases que a vida reserva e que o destino deste menino seja generoso.
Beijo e até!
Ro que lindo seu relato... achei muito emocionante meus olhos se encheram de lágrimas, queria parabenizar você pela sua atitude tão corajosa, cuidadosa e cheia de amor, pensando no melhor pra você e seu filhinho sempre, o Benji tem muita sorte de ter uma mãe como você, que planejou cada detalhe da maneira mais inteligente e cheia de amor possível, tiro o chapéu pra você de verdade, e sinto muito orgulho em te-la como amiga.
Ah, só pra você saber rs que além de eu te amar muito (mesmo a distância)rs desde o dia que você começou a comentar sobre o parto humanizado, comecei a pesquisar e coincidentemente vi muito sobre isso na faculdade, sobre o quanto teóricos como Winnicot e Piaget reforçam sobre a extrema importância das horas iniciais da vida do bebê e você ter tomado essa atitude tão benéfica para vocês dois, é simplesmente divino.
Graças a sua vivência, decidi que terei meu bebê da mesma forma e se prepare pois quando esse dia chegar vou gritar pra você rs
Beijos nos coraçãozinhos (de mãe) e do Benjamin!
Realmente emocionante o relato.
Parabéns pela coragem, amiga.
Nossa. Estou lendo seu texto a partir do site da Roda bebê do Bem, que emocionante, parabéns pela coragem e força...deve dar uma sensação mesmo de poder e gratidão depois de passar por isto! Bom, acho que é isso que eu sentiria.
;)
Obrigada, gente!
Bruno, ainda não tinha pensado em como vai ser pro Benjamin ler o relato ou ouvir histórias sobre o parto quando crescer, acho que vai ser legal mesmo! rs
Su, você não sabe o quanto fiquei feliz de saber do seu interesse no parto humanizado! Mas se decidir passar mesmo pela experiência vai entender minha felicidade, quem passa por isso dificilmente não se torna meio ativista! rs... Ah, você seria uma ótima doula! Beijos
Elba, é essa mesmo a sensação! rs
Que lindo! Me emocionei e eu não sou pessoa de ficar emocionada, sabe? rs
Adorei seu relato, que lindo.
Parabéns e tudo de bom para você, sua família e acima de tudo, o novo membro pequenino! Ele é lindo e adorável! :)
Beijos e Bênçãos!
MissElphie
Que lindo e encorajador, espero q eu possa passar por isso uma vez na minha vida, já q a minha primeira filha nasceu de cesariana, por pura falta de informação, pensei q isso só fosse possível para as Giseles Bundchen da vida, mas ai vc nos presenteia compartilhando esse lindo momento da sua família!!!Que o Senhor os abençoe grandemente!!!!
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