Digo isso porque os meus bebês felinos perceberam esse bebê humano aqui dentro antes de mim. Até meu pai percebeu a alteração na Katrina, a gata siamesa genérica e dengosa, e comentou que ela tava tão diferente, que se não fosse castrada ele ia dizer que tava no cio. Ela ficou muito mais carente que o normal e ficava miando pela casa do nada, uma escandalosa como os siameses (mesmo os genéricos) costumam ser. Eu já estava grávida quando aconteceu isso, mas ainda não sabia.
O Tolstói, o persa esnobe, demorou um pouco mais para mudar (macho, né? rs), mas a mudança foi ainda mais brusca. Meu bebê, que odiava colo e mesmo carinho era difícil dele deixar, se tornou a carência em forma de pêlo. Já faz uns meses que o bichinho vem pede colo, pede carinho, mia para chamar atenção (ele era super silencioso), se aconchega em mim e o mais fofo é quando ele dá um miado e se joga de barriga para cima pedindo carinho. Uma fofura!
E essa transformação toda, tanto da Katrina quanto do Tolstói, vieram super em boa hora, né? A grávida carente aqui agradece todo o carinho que eles me davam e pediam! rs
Mas não tem sido as mil maravilhas com os meus gatinhos, não. Não da parte deles, mas da minha mesmo. Agora, com 7 meses, não tenho conseguido dar atenção suficiente para eles. E nessa casa aqui eles ficam presos na varanda na maior parte do tempo, por motivos que não vem ao caso, e como não consigo prendê-los de volta sem fazer um enorme esforço (correr atrás deles, abaixar e pegar os 5k de cada um e devolver para parte fechada) está difícil soltá-los. E eu fico com o coração na mão por por tudo isso, não vejo a hora de mudar para casa nova (com o amor e o filhote ainda na barriga), onde eles vão ter toda liberdade (dentro de casa, rua não!) e poderão ficar com a gente sempre. Até lá, eu vou sofrendo com eles.
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